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História

Família Mascarello

Eustacchio Mascarello chegou ao Brasil em janeiro de 1884; vindo do norte da Itália, residia na localidade de Mure, província de Vicenza, na região do Vêneto.

 

                           Regau - Itália                                                                             Eustachio Mascarello

 

 

Bortolo Mascarello

Foi o quinto filho de Eustacchio, nasceu na localidade de Sete de Setembro, Flores da Cunha onde foi criado e viveu. 

   

 

 

 

 

 

 

                                         

Tela da Casa de Bortolo Mascarello (Nilva Mascarello Argenta)                                      Bortolo Mascarello

 

 

        

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

              Residência de Bortolo Mascarello

 

      

 

 

    Residência na Capela de São Roque no Travessão Rondelli - 1969

  Cláudio Mascarello, filho de  Bortolo, nasceu na localidade de Sete de Setembro, casou-se com Dileta Catafesta. Moraram nas comunidades de Nossa Senhora do Carmo, São Roque e Flores da Cunha.  

 

 

 

 

 

Dário Mascarello, filho de Cláudio, casou-se com Adelina Bassanesi, iniciou em 1969 as atividades da Adega Mascarello na propriedade adquirida pela família em São Roque, vindo a falecer em 1990.

 

Após a perda do patriarca, Adelina Bassanesi Mascarello e os filhos Éverton, Jamur e Jackson continuaram os trabalhos na vinícola  e nos vinhedos da família em São Roque.

  

 

Os vinhos produzidos eram vendidos somente a granel até o ano de 2005, quando a produção começou a ser engarrafada e comercializadas com as marcas Adega Mascarello e Dom Bortolo - Vinhos Finos e Espumantes. 

 

 


 

 

Imigração da Família Mascarello em Sete de Setembro     

Imigrantes

Os Mascarello e Descendentes

Sete de Setembro é  um dos travessões da 16ª légua da Colônia Caxias. O traçado de 49 lotes rurais ou colônias inicia onde se localiza a Capela, a sede social (salão) e vai em direção ao norte.

Em 1884, várias famílias Mascarello se estabeleceram ao longo dessa localidade vindos de Molvena-Mure, província de Vicenza, Itália. Os imigrantes, de um modo geral, foram lançados a própria sorte, num mundo estranho. Iniciaram uma caminhada árdua e desafiadora baseados no trinômio: trabalho, fé e oração. Neste contexto, se encontram os Mascarello.

Certa independência econômica, não é fácil, mas o importante era possuir terra, que foi moldada por mãos calejadas, usando machados, foice e facões. Foi preciso abrir picadas na mata virgem e fazer roçadas, empunhar enxadas para cultivar a terra na busca do sustento. Nessa ânsia  conseguiram apenas poucas moedas com os rendimentos dos trabalhos iniciais. A luta pode resumir-se numa frase pronunciada em 1884 por um imigrante italiano: “Qui si Vince, o pur si muore” “Aqui se vence, ou se morre”.

A terra era um sinal de redenção econômica, de liberdade e de processo social, carregando em si mesma o segredo da dignidade e da honra. “A minha colônia, aqui sou dono do meu nariz; parece-me ser rico como um conde”, diziam alguns. As peripécias com o caminho a percorrer e a vida nos Travessões criaram o espírito de solidariedade, de ajuda na época de colheita, principalmente quando alguém da família adoecia, era o sentido cooperativo.

Diversas famílias Mascarello e o mesmo imigrantes solteiros ocuparam colônias do Sete de Setembro, devendo quitar as terras em dez anos, podendo este prazo ser prorogado. São eles, com o respectivo número de colônias traçadas pelo governo imperial:

- Mascarello Luigi, 35 anos, casado com Mattea, três filhos, recebeu a colônia ou lote rural nº2;

- Mascarello Francesco (Checo), 19 anos, solteiro, ocupou a colônia nº 10. (Deu origem ao ramo Baracon). Casou com Maria Pasinatto;

- Mascarello Michele, viúvo, 56 anos, recebeu a colônia nº 12;

- Mascarello Eustachio, 31 anos, casado com Bortola Micheletto, três filhos, ocupou o lote nº 13;

- Mascarello Antônio, 24 anos, casado com Madalena, recebeu o lote nº 15;

- Mascarello Theodomiro quitou, em 1893, a colônia nº 16, que inicialmente era ocupada por Paolo Moresco;

- Mascarello Domenico, 19 anos, solteiro, ocupou a colônia nº 17. Casou em Nova Trento (Flores da Cunha) com Maria Luiza Ferlin. Dedicou-se a construção de casas. Mudou-se para Porto Alegre. Teve muitos filhos, entre os quais, quatro ficaram padres e três filhas religiosas;

- Mascarello Rigotti Amália, viúva, 56 anos, ocupou a colônia nº 18, juntamente com três filhos, entre os quais Giachino (Joaquim). Ele se estabeleceu sedo em Nova Trento, possuía raras capacidades e era empreendedor, foi líder político entendente (Prefeito) de Nova Trento. Outro filho que veio casado e foi importante é Eustachio, conhecido também como “Barba”. Existem incertezas quanto a data de chegada de todos os dez filhos de Amália.

Como as famílias tinham numerosa prole e tinham iniciativas, com o andar dos tempos os descendentes foram se dispersando em diversas regiões do Rio Grande, como Erechim, onde mais tarde, construíram uma fábrica de ônibus (COMIL), ainda no centro-oeste de Santa Catarina e no Paraná e mais além. Em Caxias do Sul foi implantada a Importadora Comercial Esutáquio Mascarello (neto) e outros mais. Em Porto Alegre, além da construtora civil distinguiram-se no setor de vinhos. No Paraná, em Cascavél, destaca-se hoje Ricardo (neto) na agropecuária e Rovílio Mascarello na fabricação de ônibus e similares.

Muito teríamos que escrever sobre a saga Mascarello, mas pedimos escusas por não mencionar “nomes” que mereciam estar no elenco, com destaque para as heroínas mulheres.

Hoje ainda se encontram dezenas de famílias Mascarello e descendentes em Sete de Setembro, as quais, ao esforço, gozam de bem-estar e acompanham o progresso da sociedade.

José Victório Piccoli



 

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